Em meio a uma crescente onda de reconhecimento internacional, incluindo mais de 140 países como a Palestina um estado independente, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, reiterou firmemente a posição do governo americano: “não temos planos” de reconhecer a Palestina. Sua declaração ocorreu durante uma reunião com o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, em Chevening House, onde abordaram questões complexas da geopolítica atual.
Vance enfatizou que o foco dos Estados Unidos na Faixa de Gaza é a erradicação do grupo islâmico Hamas, classificando esse como um objetivo central. “Queremos garantir que o Hamas nunca mais ataque cidadãos israelenses inocentes”, declarou. Para ele, as condições em Gaza e a ineficácia de um governo palestino ativo questionam a viabilidade do reconhecimento.
Além das estratégias militares, como a recente autorização do governo israelense para ações na Cidade de Gaza, Vance mencionou a preocupação do presidente Donald Trump em relação à crise humanitária na região. “Estamos empenhados em levar ajuda e garantir que as necessidades humanitárias sejam atendidas”, ressaltou, mostrando uma dualidade nas prioridades: garantir a segurança israelense e responder à emergência humanitária em Gaza.
Ao ser questionado sobre possíveis comunicações entre Israel e os EUA sobre a operação em Gaza, Vance manteve uma postura reservada, enfatizando que não comentaria sobre “conversas privadas”. Sua visita ao Reino Unido, que começou como um feriado familiar, transformou-se em uma oportunidade para reforçar os laços bilaterais e discutir novas perspectivas econômicas e tecnológicas entre as duas nações.
Vance concluiu sua participação destacando que juntos, Reino Unido e Estados Unidos têm um papel crucial a desempenhar na promoção de paz e estabilidade global. O futuro das relações no cenário internacional dependerá da capacidade de ambas as nações de navegar por desafios complexos e definir estratégias eficazes.
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