9 agosto, 2025
sábado, 9 agosto, 2025

Petrobras tem lucro líquido de R$ 26 bilhões no segundo trimestre

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A Petrobras anunciou um lucro líquido de R$ 26,7 bilhões no segundo trimestre de 2025. Embora esse resultado seja 24,3% inferior ao trimestre anterior, representa um avanço significativo em relação ao mesmo período do ano passado, quando a companhia enfrentou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões. Esse desempenho reflete a resiliência da empresa em um cenário de volatilidade de preços no mercado internacional.

O sucesso foi impulsionado pelo aumento da produção de petróleo, que conseguiu compensar a queda de 10% no preço do Brent. Assim, o desempenho ajustado, livre de eventos extraordinários, alcançou R$ 23,2 bilhões (US$ 4,1 bilhões), mantendo-se em um patamar semelhante ao trimestre anterior. O EBITDA Ajustado atingiu impressionantes R$ 57,9 bilhões (US$ 10,2 bilhões), enquanto o fluxo de caixa operacional (FCO) somou R$ 42,4 bilhões (US$ 7,5 bilhões), beneficiado pela crescente produção de óleo e gás.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou o empenho na aceleração dos investimentos em projetos no pré-sal, que cresceram 49% na comparação com o ano anterior, totalizando R$ 48,8 bilhões nos primeiros seis meses de 2025. “Produzimos 2,3 milhões de barris de óleo por dia no segundo trimestre, um aumento de 5% em relação ao trimestre anterior e de cerca de 8% em comparação ao mesmo período do ano passado”, revelou.

No total, a Petrobras pagou R$ 66 bilhões em tributos à União, estados e municípios no segundo trimestre. Além disso, foram aprovados R$ 8,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, evidenciando a solidez financeira da empresa.

Fernando Melgarejo, diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, reforçou que a melhora nas operações foi catalisada pela implementação de novos sistemas de produção e um aprimoramento na eficiência dos campos em operação. Essa estratégia permitiu um aumento significativo na produção de óleo e gás, evidenciando a capacidade de adaptação da empresa frente às flutuações do mercado.

Entretanto, a dívida bruta da companhia subiu para US$ 68,1 bilhões em junho, marcando um aumento de 5,5% em relação ao final do trimestre anterior, impulsionado pelo crescimento do arrendamento de plataformas e pela entrada em operação de novos navios-plataforma. Estes, como o Alexandre de Gusmão e o Almirante Tamandaré, adicionaram 270 mil barris por dia à sua capacidade.

Além das boas notícias financeiras, a Petrobras também se destaca pela exploração. Em junho, novos contratos foram assinados para concluir o Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima, que deve dobrar a capacidade nominal da refinaria até 2029. Recentemente, a empresa anunciou uma nova descoberta de petróleo de excelente qualidade no pré-sal da Bacia de Santos e a aquisição de dez novos blocos exploratórios na Margem Equatorial.

Através dessas iniciativas, a Petrobras não apenas demonstra solidez financeira, mas também um futuro promissor com perspectivas de crescimento e inovação. Acompanhe o desenvolvimento dessas notícias e compartilhe sua opinião conosco: o que você acha da performance da Petrobras neste trimestre?

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