11 agosto, 2025
segunda-feira, 11 agosto, 2025

Deputado explica demora de sair da cadeira de Motta: “Sou autista”

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Na recente turbulência política, o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) recorreu às redes sociais para esclarecer as acusações de que teria incentivado o colega Marcel Van Hattem (Novo-RS) a permanecer na cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Esta defesa vem à tona em meio a uma grave denúncia que envolve 14 deputados, que participavam de um motim que bloqueou o plenário por cerca de 30 horas.

As consequências podem ser sérias: caso a representação de Motta seja aprovada na Corregedoria da Câmara, os parlamentares envolvidos poderão ter seus mandatos suspensos por até seis meses. O próprio Pollon afirmou: “Estão dizendo que ele [Van Hattem] se sentou na cadeira do Hugo Motta e que ele me incentivou a ficar lá. Isso é mentira. Olhem as imagens. Eu sou autista e não estava entendendo o que estava acontecendo naquele momento”.

Um trecho de vídeo mostra Pollon confessando a Van Hattem que não compreendia a dinâmica e que não tinha a intenção de sair. Em suas palavras, ele se sentou na cadeira de Motta buscando orientação, uma vez que o “rito de desocupação” previamente acordado não foi respeitado. “Nós desceríamos antes que o presidente à mesa subisse”, explicou, defendendo sua posição de forma clara.

Pollon ressaltou que atribuir a responsabilidade a Van Hattem por estar na mesa é incorreto. “Várias vezes, pelo vídeo que eu fiz, dá para ver que eu não estava entendendo”, mencionou, enfatizando a necessidade de suporte, especialmente devido ao seu autismo. O deputado fez questão de esclarecer que o apoio de Van Hattem foi essencial naquele contexto.

O corregedor da Câmara dos Deputados, Diego Coronel (PSD), se comprometeu a apresentar até a próxima quarta-feira, dia 13, um parecer sobre os possíveis pedidos de suspensão dos envolvidos no motim. As denúncias, que fazem parte de um levantamento abrangente, foram enviadas à Corregedoria pelo presidente Motta e mencionam 14 deputados de diferentes partidos, incluindo o PL, PP e o Novo.

Entre os deputados que podem enfrentar a suspensão, destacam-se nomes como Allan Garcês (PP-MA), Bia Kicis (PL-DF) e Julia Zanatta (PL-SC), além de outros. A situação se complicou ainda mais com a menção da deputada Camila Jara (PT-MT), que foi citada não por ocupar a mesa, mas por supostamente empurrar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

A política está em constante ebulição, e este caso destaca a complexidade das interações e alegações entre os parlamentares. Qual será o desfecho dessa história? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão!

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