No último sábado, 9 de agosto, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil manifestou sua indignação diante do plano do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que visa a ocupação da Faixa de Gaza. A decisão, confirmada pela conta oficial do gabinete israelense, foi classificada como “deplorável” pela diplomacia brasileira.
O Itamaraty expressou preocupação com a situação agravante da população civil palestina, já severamente afetada por mortes, deslocamentos forçados e a devastação de infraestrutura. “O governo brasileiro deplora a decisão do governo israelense de expandir as operações militares, incluindo uma nova incursão na Cidade de Gaza”, declarou em nota recente.
Neste contexto, o Brasil fez um apelo urgente pela retirada imediata das tropas israelenses, reiterando que a Faixa de Gaza, assim como a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, compõem uma parte inseparável do Estado da Palestina. O cenário se complica ainda mais, pois Israel planeja evacuar civis palestinos para áreas centrais antes do dia 7 de outubro, aumentando a tensão no local.
Além disso, Netanyahu anunciou uma ofensiva terrestre para impor um cerco aos militantes do Hamas, com o Gabinete de Segurança formulando cinco princípios-chave: desarmar o Hamas, garantir o retorno de todos os reféns, desmilitarizar a região, estabelecer controle de segurança e criar uma administração civil alternativa que não envolva nem o Hamas nem a Autoridade Palestina.
Em meio a essa crise, o governo brasileiro reitera a importância de um cessar-fogo permanente, da libertação de todos os reféns e da entrada irrestrita de ajuda humanitária nas regiões afetadas. Com a situação se deteriorando, a necessidade de um diálogo e a busca por soluções pacíficas se tornam mais essenciais do que nunca.
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