Gileno Marcelino Fernandes, um ícone no campo da administração pública e um dos fundadores da renomada Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (Face) da Universidade de Brasília (UnB), faleceu aos 86 anos no último sábado (9 de agosto). Sua trajetória é marcada por uma busca incessante pelo desenvolvimento e pela justiça social, cujas sementes foram plantadas em sua cidade natal, Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Nascido em 5 de novembro de 1938, Gileno mudou-se para São Paulo aos 15 anos, onde começou a trilhar seu caminho acadêmico e profissional. Na década de 1960, ganhou destaque como setorista de política no renomado Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, solidificando sua reputação como um pensador crítico e engajado.
Formado em Administração Pública e Direito pela Universidade de São Paulo (USP), ele decidiu, aos 26 anos, aplicar seus conhecimentos em benefício de seu estado. Como secretário de planejamento do RN, Gileno foi fundamental na otimização da distribuição de recursos, deixando um legado duradouro em sua terra natal.
Durante a redemocratização, entre 1986 e 1994, ele atuou como secretário-executivo em diversos ministérios, como o da Administração e da Previdência Social, contribuindo significativamente para a nova era política do Brasil. Sua paixão pela educação o levou a ser professor da UnB em 1989, onde permaneceu até se aposentar em 2011, recebendo o título de professor emérito.
Mesmo após a aposentadoria, Gileno manteve sua ligação com a UnB como pesquisador associado, continuando a influenciar gerações de alunos e profissionais. O legado de Gileno Marcelino não se limita apenas aos cargos que ocupou, mas se reflete em cada aluno que passou por suas aulas e em cada política que ajudou a moldar.
Seu velório acontecerá nesta segunda-feira (11 de agosto), das 15h às 17h, na Capela 6 do Campo da Esperança, na Asa Sul. Convidamos todos a prestar suas homenagens a um verdadeiro pioneiro da administração pública.