Economistas do mercado financeiro acabaram de divulgar uma redução nas projeções de inflação para 2025, marcando a 11ª semana consecutiva de revisão. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,07% para 5,05%, conforme indicado pelo Boletim Focus do Banco Central (BC). Embora a expectativa tenha diminuído, ela ainda permanece acima do teto da meta de 4,5%. Para 2026, a projeção também foi reduzida pela quarta vez, caindo de 4,43% para 4,41%.
Desde o início de 2023, o Brasil implantou um sistema de meta de inflação contínua, com um objetivo central de 3% ao ano, permitindo uma variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Caso o índice permaneça fora dessa faixa por seis meses, o Banco Central é obrigado a se explicar ao ministro da Fazenda, uma situação que já ocorreu em julho. Fatores como o crescimento econômico, flutuações cambiais e condições climáticas extremas contribuíram para essa pressão inflacionária.
PIB e Juros
Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa para 2025 foi revisada de 2,23% para 2,21%, enquanto para 2026 caiu de 1,88% para 1,87%. As projeções para 2027 e 2028 se mantiveram em 1,93% e 2%, respectivamente. A taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 15% ao ano para o final de 2025, com previsões de 12,5% para 2026 e 10,5% para 2027, culminando em 10% ao ano em 2028.
Câmbio e Comércio Exterior
No que diz respeito ao câmbio, o mercado manteve a previsão de R$ 5,60 para o dólar até o final de 2025 e R$ 5,70 para os anos seguintes, até 2028. O superávit da balança comercial também foi revisado, passando de US$ 65,3 bilhões para US$ 65 bilhões em 2025. Para 2026, a expectativa foi ajustada de US$ 70,8 bilhões para US$ 69 bilhões, enquanto a projeção de investimento estrangeiro direto se mantém em US$ 70 bilhões para ambos os anos.
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