No cenário atual, o governo federal está em um movimento decisivo para elevar a qualificação dos trabalhadores da economia solidária. Gilberto Carvalho, secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, enfatizou essa prioridade em uma recente declaração. Este esforço visa atender uma das mais urgentes demandas do setor, que se reunirá na 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (Conaes), marcada para ocorrer entre 13 e 16 de agosto em Luziânia (GO).
Conforme Carvalho, investir na capacitação é fundamental. “Não se trata apenas de fornecer equipamentos, mas de garantir que esses trabalhadores tenham o conhecimento necessário para administrá-los. Gerir uma empresa da economia solidária não é uma tarefa simples”, afirmou ele em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
Outra questão recorrente levantada pelos trabalhadores é a necessidade de acesso a fomento público. Carvalho destacou: “Assim como empresas convencionais
que recebem incentivos como terrenos de graça e isenções de impostos, a economia solidária também deve ter o direito de acessar compras e financiamentos públicos. Isso é essencial para o crescimento real de nossas empresas”, reiterou Carvalho.
Durante a 4ª Conaes, os participantes trabalharão na elaboração do 2º Plano Nacional de Economia Solidária, sob o tema “Economia Popular e Solidária como Política Pública: Construindo territórios democráticos por meio do trabalho associativo e da cooperação”. Espera-se que aproximadamente 1,5 mil delegados, junto a representantes governamentais e da sociedade civil, discutam estratégias para fortalecer a economia solidária.
A economia solidária, que se baseia principalmente em cooperativas, é um modelo onde os trabalhadores possuem os meios de produção e operam sob um sistema de autogestão, assegurando uma partilha justa dos lucros. Este modelo não apenas empodera os trabalhadores, mas também promove uma economia mais justa e colaborativa.
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