13 agosto, 2025
quarta-feira, 13 agosto, 2025

Rebeca Andrade anuncia que não competirá mais no solo para preservar a saúde

Compartilhe

A ginasta brasileira Rebeca Andrade, bicampeã olímpica, fala sobre a sua carreira na Rio Innovation Week

A ginasta brasileira Rebeca Andrade, a maior medalhista olímpica da história do Brasil, surpreendeu a todos ao anunciar que não competirá mais na prova de solo. A revelação foi feita durante sua palestra na Rio Innovation Week, onde enfatizou a importância de preservar sua saúde física em busca de uma carreira longa e sustentável no esporte.

Com 21 anos dedicados à ginástica e enfrentando cinco cirurgias no joelho, além de intervenções em ambos os pés, Rebeca ponderou: “O solo é o que causa mais impacto. Parar nessa prova vai me permitir continuar treinando por mais tempo.” E, mesmo que os fãs apreciem suas performáticas rotinas no solo, ela confia em seu potencial nas outras categorias.

Com apenas 26 anos, Rebeca já tem um grande objetivo em mente: as Olimpíadas de Los Angeles, em 2028. Antes disso, planeja competir no Mundial de Ginástica Artística em outubro deste ano, na Indonésia, e está focada na preparação para os mundiais de 2026 e 2027, que servirão como porta de entrada para os Jogos. Ela ainda ressalta a importância de cuidar da saúde mental e física nesse processo: “Isso é crucial para os próximos anos.”

Em Paris, Rebeca fez história ao conquistar o ouro no solo, superando a renomada Simone Biles. Na premiação, um momento emocionante se destacou: as três medalhistas, todas mulheres negras, se ajoelharam em homenagem à brasileira, um gesto de carinho que ela recorda com alegria: “Foi muito especial.”

Rebeca também celebrou o respeito e a amizade entre as ginastas de elite. “Claro que queremos vencer, mas quando outra atleta se destaca, me sinto representada.” O clima de camaradagem é evidente, e as interações carinhosas entre as competidoras, como a brincadeira de Biles, refletem uma nova era na ginástica.

Com um total impressionante de seis medalhas olímpicas — duas de ouro, três de prata e uma de bronze —, Rebeca se posiciona como a atleta brasileira mais premiada nos Jogos, superando ícones como Robert Scheidt e Torben Grael. Sua trajetória é um verdadeiro testemunho de determinação e resiliência.

O que você acha da decisão de Rebeca e de sua trajetória até aqui? Compartilhe sua opinião nos comentários!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você