15 agosto, 2025
sexta-feira, 15 agosto, 2025

Secretário de Estado norte-americano volta a chamar governo da Venezuela de ‘organização criminosa’

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Recentemente, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, não poupou críticas ao governo da Venezuela, declarando que a administração de Nicolás Maduro se configura como “uma organização criminosa”. As declarações surgiram após o aumento da recompensa oferecida por informações que levem à prisão de Maduro, que agora é de 50 milhões de dólares (cerca de R$ 270 milhões). Rubio argumentou que o regime venezuelano não só controla o território nacional como também representa uma ameaça às empresas petrolíferas que operam legalmente na Guiana.

Pam Bondi, a procuradora-geral dos Estados Unidos, fez eco às críticas, sugerindo que o regime de Maduro mantém uma “ponte aérea” que possibilita o tráfico de drogas para países como Honduras e Guatemala, eludindo a detecção. Essas declarações foram feitas durante uma entrevista ao canal Fox News, onde também discutiu a possibilidade do envio de forças navais americanas ao Caribe para combater cartéis de drogas.

Rubio não hesitou em afirmar que a ameaça das drogas à segurança nacional dos EUA é uma questão séria. Ele destacou que os grupos envolvidos operam com uma impunidade alarmante nas águas internacionais, exportando substâncias nocivas que estão devastando comunidades. Contudo, o governo venezuelano, por meio do ministro do Interior, Diosdado Cabello, rechaçou as alegações, afirmando que a verdadeira rede de tráfico de drogas é a DEA, a agência antidrogas americana.

A tensão aumentou ainda mais após veículos de comunicação americanos reportarem que o presidente Donald Trump teria ordenado às Forças Armadas que lidassem com cartéis latino-americanos considerados organizações terroristas globais. Rubio afirmou que a situação é preocupante, indicando que alguns desses grupos usam não só o espaço aéreo, mas também a colaboração de países que, infelizmente, não apoiam os esforços anti-narcóticos.

Em resposta às acusações, o governo da Guatemala reafirmou sua posição contra o uso do seu espaço aéreo por redes criminosas e destacou sua falta de reconhecimento da legitimidade do governo Maduro. Honduras também expressou desaprovação às declarações feitas pela procuradora-geral.

Como as tensões continuam a escalar, as perguntas sobre o futuro da Venezuela e as repercussões internacionais persistem. O que você pensa sobre essa situação complexa? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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