15 agosto, 2025
sexta-feira, 15 agosto, 2025

Brasil Soberano recebe elogios e sugestões de entidades industriais

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Logo Agência Brasil O Plano Brasil Soberano, apresentado em um momento crítico para a indústria nacional, recebeu um misto de elogios e sugestões das entidades representativas, destacando seu potencial de reverter o impacto das tarifas de até 50% impostas pelos Estados Unidos.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) aplaudiu a iniciativa, em especial a criação de uma linha de crédito especial de até R$ 30 bilhões. O adiamento do pagamento de tributos federais por dois meses e a reativação do Reintegra foram considerados passos fundamentais para dar “um respiro” à indústria brasileira, segundo Ricardo Alban, presidente da CNI. Ele sugeriu que o governo busque novos mercados e acordos bilaterais, especialmente com a União Europeia.

As manifestações de apoio não se limitaram à CNI. A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) também reconheceu que o plano representa um avanço significativo, especialmente para um setor que exporta cerca de US$ 2,5 bilhões anualmente para os EUA. A Abiquim enfatizou a necessidade de manter a competitividade e a urgência em negociações para buscar mais isenções setoriais do tarifaço.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) seguiu o mesmo tom, ressaltando que as medidas, como linhas de crédito com juros acessíveis e a modernização do sistema de exportação, são vitais para proteger empregos e fortalecer o setor. A Abit pediu agilidade na tramitação das propostas, garantindo que os benefícios sejam perceptíveis rapidamente para as empresas.

A Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje) elogiou as linhas de crédito e as compras governamentais, mas expressou preocupação com a implementação. O presidente da Conaje, Fabio Saraiva, enfatizou que a clareza nos critérios de acesso é crucial para garantir que as micro e pequenas empresas realmente se beneficiem das novas medidas.

Por outro lado, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) adotou uma postura crítica, acusando o governo de priorizar questões políticas em detrimento das necessidades do setor produtivo. O presidente Edson Vasconcelos classificou as medidas como “paliativas” e fez um apelo para uma negociação mais efetiva com os EUA.

A situação atual demanda um enfoque colaborativo entre o governo e as entidades representativas da indústria, ajustando as propostas para garantir que as medidas sejam não apenas eficazes, mas também implementadas com a agilidade que o momento exige. O diálogo é fundamental para que o Plano Brasil Soberano gere resultados positivos e sustentáveis.

O que você acha das ações propostas pelo governo? Compartilhe sua opinião nos comentários! Vamos construir juntos um debate construtivo sobre o futuro da indústria brasileira.

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