
Uma controvérsia tomou conta das redes sociais após a professora aposentada Isa Trigo, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), se manifestar contra um manifesto que criticava a Secretaria de Cultura (Secult). Em suas palavras, a docente expressou “repúdio” ao veículo que divulgou o documento, evidenciando sua indignação ao descobrir seu nome entre os signatários. Segundo ela, não possui memória de ter assinado tal documento e condenou a forma como a matéria apresenta as críticas.
“Repudio o tipo de reportagem que diz que um documento como este é pra detonar o atual secretário. Essa demanda é legítima e remonta à época anterior à criação da Secult, quando a Fundação Cultural já enfrentava desafios”, declarou Trigo. Ela não é a única que se sente assim: outros colegas também afirmaram não ter assinado o documento, questionando a veracidade da informação.
O manifesto, cuja autenticidade dos signatários está sob escrutínio, critica a atuação do secretário Bruno Monteiro na pasta da Cultura. Durante um discurso em Mucugê, Monteiro se defendeu das acusações, referindo-se a elas como uma tentativa de desestabilizar seu trabalho. Ele ironizou as críticas ao ser chamado de “alienígena” e destacou os esforços da Secult em ampliar a cultura em regiões menos favorecidas, como quilombos e comunidades indígenas.
“Trazer uma feira literária para o interior deve parecer algo de outro mundo para quem nasceu em Salvador e acredita que a cultura deve se restringir a poucos bairros”, afirmou ele, reforçando seu compromisso de trabalhar para mudar a vida da população em todos os cantos da Bahia.
Essa situação levanta questões sobre a responsabilidade na divulgação de informações e a importância da transparência em assuntos que envolvem a cultura e a política pública. O que você acha dessa polêmica? Deixe seu comentário abaixo e participe da conversa!