15 agosto, 2025
sexta-feira, 15 agosto, 2025

Carballal diz que diálogo com empreendedores dos EUA está encerrado

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Carballal afirma que mineração baiana não deve se curvar diante das decisões de Donald Trump

Em uma declaração contundente, o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, anunciou o fim das negociações com empresários dos Estados Unidos. O motivo? O recente tarifaço de 50% imposto pelo presidente Donald Trump ao Brasil, um movimento que, segundo Carballal, deve ser tratado como uma questão diplomática, sob a responsabilidade do governo federal.

“Estamos aguardando as orientações e decisões adequadas para essa situação. Apesar da retirada do diálogo com os EUA, estamos sendo abordados por grandes conglomerados de outros países. A Bahia possui um vasto potencial mineral, especialmente voltado para a transição energética”, afirmou Carballal.

A CBPM já se prepara para diálogos futuros com várias nações. Em setembro, haverá uma conversa inicial com representantes do governo francês, seguida por uma com o governo italiano. “Não vamos parar por aqui. Em setembro e outubro, também conversaremos com empresários australianos. A Bahia tem muito a oferecer ao mundo, e precisamos explorar nosso potencial”, continuou.

Carballal enfatizou a importância da transição energética para o futuro do estado: “Estamos prontos para abastecer o mundo com minerais essenciais. Eventos como o Bahia Export nos permitem mostrar o que precisamos para nossa infraestrutura e as demandas que podemos atender.”

Ele defendeu uma postura firme diante das pressões externas, afirmando que não se pode aceitar essa dinâmica colonial que visa o controle das riquezas brasileiras pelos americanos. “Precisamos enfrentar essa realidade, desenvolver nossa própria tecnologia e, em outubro, lançaremos um hub de mineração aqui na Bahia, para atrair inovação e tecnologia”, projetou.

A Bahia não se curvará frente às dificuldades, e é esse espírito resiliente que Carballal promete manter enquanto procuram novas parcerias ao redor do globo. Como você vê a relação entre o Brasil e os EUA neste contexto? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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