Campeã do US Open de 2021, Emma Raducanu compartilhou uma experiência angustiante que mudou a forma como ela se relaciona com o mundo externo. Durante uma entrevista ao The Guardian, a tenista revelou que não se sente segura para andar sozinha na rua desde um incidente ocorrido no início de 2025.
Durante um torneio em Dubai, Emma se deparou com um homem que a vinha seguindo por semanas. O medo a levou a interromper a partida e buscar a proteção da segurança, um momento que ela descreveu como “a pior coisa que já vivi desde que estou em evidência”. Desde então, passou a contar com segurança pessoal constante, uma medida necessária para preservar sua segurança e bem-estar.
O relato não é isolado. O ex-técnico de Raducanu, Roman Kelecic, explicou que o homem em questão a acompanhou em quatro torneios: Singapura, Abu Dhabi, Doha e Dubai. A situação foi séria o suficiente para que o suspeito fosse detido e banido de eventos da WTA.
Esse episódio traz à tona outra experiência perturbadora da atleta, que em 2022 enfrentou a invasão de sua casa por um fã obsessivo, que levou um sapato como “lembrança”. Sobre os eventos traumáticos, Raducanu afirmou: “Agora, sempre tento ter alguém ao meu lado. Não saio muito sozinha.”
Essas experiências sublinham a complexidade da vida de uma atleta de elite, que, além das pressões da competição, enfrenta riscos que podem afetar sua saúde mental e emocional. Emma, com apenas 22 anos, continua sua trajetória no esporte com resiliência, mas não sem desafios.
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