Ex-funcionários do influenciador Hytalo Santos, detido na última sexta-feira (15), trouxeram à luz relatos alarmantes sobre as condições de vida de adolescentes sob sua supervisão. Em uma entrevista chocante ao “Fantástico”, eles descreveram um verdadeiro regime de cárcere privado na residência do criador de conteúdo, onde a educação e a liberdade dos jovens eram severamente restringidas. Hytalo e seu parceiro, Israel Nata Vicente, também preso, enfrentam graves acusações de tráfico de pessoas e exploração sexual de menores.
De acordo com uma testemunha, os adolescentes eram mantidos em condições desumanas, dependendo da autorização de Hytalo até mesmo para se alimentarem. “Eles eram tratados como propriedades, sem autonomia”, afirmou. O relato revela que, apesar de algumas filmagens para as redes sociais, as crianças não compareciam à escola, uma estratégia disfarçada que escondia a dura realidade do cárcere.
Além do ambiente opressivo, outros ex-colaboradores revelaram que a casa, localizada em João Pessoa (PB), estava em estado deplorável, repleta de sujeira. A situação se agravava com a permissividade em relação ao uso de álcool entre os menores. “Festas ocorridas na casa permitiam o consumo livre de bebidas, sem restrições para as crianças”, contou um dos ex-funcionários.
Os testemunhos dos ex-colaboradores desenham a figura de um Hytalo Santos controlador, cuja influência se estendia até a supervisão das redes sociais dos jovens, que tinham seus celulares confiscados. Aproveitando-se da fragilidade deles, ele se posicionava como um indivíduo soberbo, impiedoso no tratamento com os adolescentes.
Em uma reviravolta, o influenciador digital Felca produziu um vídeo impactante sobre a adultização de crianças nas redes sociais, acumulando mais de 36 milhões de views. Durante sua entrevista no programa “Altas Horas”, ele compartilhou que recebeu ameaças após expor os problemas que cercam a exploração infantil online. “Quem deve ter medo são eles, os verdadeiros criminosos, e não quem denunciou”, afirmou, exhortando a sociedade a reconhecer e combater essas práticas tão nocivas.
Felca, com uma quantidade crescente de seguidores, ressaltou a repercussão positiva de seu trabalho, que dignifica a causa dos menores. “Estou vendo pessoas assistindo ao meu vídeo em ônibus e metrôs. Isso é um grande movimento pela verdade”, disse, enfatizando a importância de manter a discussão viva e ativa.
Diante dessas revelações, é fundamental que todos nos engajemos na proteção das crianças nas redes sociais e busquemos formas de evitar a sexualização precoce. Que tal deixar sua opinião nos comentários? Vamos juntos ampliar essa conversa e lutar contra essas injustiças!