Ismael “Mayo” Zambada, o infame cofundador do cartel de Sinaloa, está prestes a mudar o rumo de sua história criminal. Marcada para o dia 25 de agosto, sua audiência em Nova York já não será um mero julgamento, mas um momento decisivo em que ele deve se declarar culpado de uma série de crimes. Esse movimento estratégico pode lhe garantir uma condenação menos severa, especialmente numa época em que a Promotoria dos EUA se mostrou menos inclinada a solicitar a pena de morte.
No dia 14 de setembro de 2024, Zambada, agora com 77 anos, havia se declarado inocente de 17 acusações, que incluem não apenas tráfico de drogas, mas também crimes tão graves quanto assassinato. O fentanil, substância responsável por um alarmante número de overdoses nos Estados Unidos, está entre as drogas que ele supostamente traficava. Sua prisão ocorreu em 25 de julho do ano passado, quando desembarcou em solo americano em um pequeno avião ao lado de Joaquín Guzmán López, filho do lendário Joaquín “Chapo” Guzmán.
O acordo com a Promotoria pode indicar que Zambada está disposto a colaborar, tornando-se uma peça chave no quebra-cabeça do narcotráfico. Esse passo pode não apenas suavizar sua pena, mas também oferecer informações cruciais sobre o funcionamento interno de um cartel que já foi um dos mais poderosos do mundo. Para muitos, essa é uma reviravolta surpreendente na saga de um homem que há décadas movimenta o tráfico de drogas e suas consequências devastadoras.
Como essa mudança afetará os desdobramentos do combate ao narcotráfico? Quais segredos Zambada poderá revelar? Compartilhe sua opinião nos comentários!