Na noite de 20 de agosto, o clima nas arquibancadas do Estádio Libertadores de América, durante o jogo entre Universidad de Chile e Independiente pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, rapidamente se transformou em caos. A partida foi paralisada devido a uma confusão generalizada entre torcedores, levando a um clamor nas redes sociais e à preocupação de vários representantes, incluindo o presidente do Chile, Gabriel Boric, e a Conmebol.
Em resposta à situação alarmante, a Universidad de Chile emitiu uma nota formal, descrevendo a agressão contra seus torcedores como uma “surra brutal e desumana”. O clube, preocupado com o bem-estar de seus adeptos, enviou uma delegação a hospitais locais, onde confirmaram que não houve mortes. Apesar de 19 torcedores terem sido hospitalizados, 16 receberam alta, e um em estado crítico foi transferido para a UTI após uma cirurgia de emergência.
A situação se complicou quando a Universidad de Chile denunciou que cerca de 100 de seus torcedores foram presos, enquanto ninguém do time da casa foi detido. “É impressionante que, após as cenas brutais de violência, apenas nossos torcedores estejam sob custódia”, declararam os representantes do clube.
Além disso, a equipe chilena relatou tentativas de invasão em seu vestiário e destruição de seu ônibus por parte dos torcedores do Independiente. O clube enfatizou que questões esportivas são secundárias em situações que envolvem vidas humanas e prometeu buscar justiça após a resolução da crise.
Neste contexto dramático, a Universidad de Chile expressou sua condenação à violência e focou em apoiar os afetados, assegurando que incidentes como os de Avellaneda não se repetirão. “Estamos aqui para garantir que a justiça prevaleça”, afirmaram, deixando claro que o clube se compromete a punir os responsáveis e exigir responsabilidades das autoridades locais.
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