22 agosto, 2025
sexta-feira, 22 agosto, 2025

Egito revela vestígios de cidade submersa com mais de 2 mil anos

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Egito revela vestígios de cidade submersa com mais de 2 mil anos

A fascinante história do Egito ganhou novos contornos com a recente descoberta de uma cidade submersa, localizada na baía de Abu Qir, em frente à costa de Alexandria. Os vestígios revelam a rica herança da antiga cidade de Canopo, um centro pulsante da dinastia ptolemaica, que governou a região por quase três séculos, antes de ser envolvida pela água.

Nesta quinta-feira (21), guindantes retiraram do fundo do mar várias estátuas e outros artefatos que datam de mais de 2.000 anos. O local é testemunha de uma era em que Canopo era um polo de cultura e comércio, referência tanto para os ptolemáicos quanto para o Império Romano, que a ocupou por aproximadamente 600 anos. No entanto, a cidade foi progressivamente submersa por uma combinação devastadora de terremotos e o aumento do nível do mar, tornando a área um verdadeiro museu subaquático.

O ministro de Turismo e Antiguidades, Sherif Fathi, enfatizou que embora muitos elementos permaneçam ocultos nas águas, os esforços estão sendo concentrados na recuperação de itens selecionados, preservando assim a integridade do patrimônio subaquático. Entre as descobertas, destacam-se edifícios de pedra calcária e tanques escavados na rocha, que serviam tanto para a aquicultura quanto para o armazenamento de água potável.

Entre os itens mais impressionantes estão estátuas de figuras reais, incluindo uma esfinge parcialmente preservada de Ramsés II, um testemunho do esplendor faraônico. O sítio também revelou um navio mercante, âncoras de pedra e um cais notável de 125 metros, que funcionava como um ponto de atracagem para embarcações menores durante os períodos romano e bizantino.

Contudo, esse tesouro arqueológico enfrenta um futuro incerto. Alexandria, rica em história, está ameaçada pelas mesmas águas que submergiram Canopo e Heracleion. A cidade afunda mais de três milímetros a cada ano e, segundo relatórios da ONU, um terço de seu território poderá estar submerso ou inabitável até 2050. Resta a esperança de que a proteção do patrimônio e a conscientização sobre as mudanças climáticas possam ajudar a preservar essa joia da civilização.

E você, o que acha dessas descobertas? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos conversar sobre a importância de preservar nosso patrimônio histórico!

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