22 agosto, 2025
sexta-feira, 22 agosto, 2025

Colômbia reforça operações militares após ataques que deixaram 18 mortos

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Colômbia operações militares

Na última quinta-feira, a Colômbia enfrentou um dia sombrio de violência, que resultou em 18 mortes e deixou mais de 100 feridos. Guerrilheiros realizaram um ataque audacioso, derrubando um helicóptero e enfrentando policiais com armamento pesado, incluindo um drone carregado de explosivos, que ceifou a vida de 12 militares em Antioquia, no noroeste do país.

O caos não parou por aí. Um caminhão-bomba foi detonado em frente a uma base aérea em Cali, causando a morte de seis civis e deixando mais de 60 feridos. As autoridades prontamente atribuíram a responsabilidade por esses atos a dissidências das Farc, grupos que rejeitaram o acordo de paz assinado em 2016 e que agora parecem amplificar suas ações de terror.

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, descreveu os ataques como uma reação dos rebeldes a operações contra cultivos de coca na região conhecida como ‘Cânion do Micay’. “Estamos diante de uma máfia internacional”, declarou Petro, enfatizando a gravidade do momento. A situação em Cali foi devastadora, com imagens mostrando veículos queimando, casas destruídas e pessoas em pânico.

Em resposta às crescentes ameaças, a militarização se tornou uma realidade nas ruas de Cali. O prefeito, Alejandro Eder, ordenou a intensificação da segurança na cidade, enquanto as autoridades mobilizaram todas as forças armadas para enfrentar os grupos insurgentes, sob a orientação do general Hugo López.

A violência na Colômbia se intensifica, tornando-se um alerta a um ano das próximas eleições presidenciais. Este cenário de insegurança é agravado pela morte de Miguel Uribe, o candidato favorito da direita, que foi assassinado em um atentado em Bogotá.

O legado do acordo de paz, embora traga um vislumbre de esperança, apresenta também os desafios não superados, onde áreas abandonadas pelo Estado serviram como terreno fértil para novos grupos armados. Desde que assumiu o poder em 2022, Petro tem buscado negociar, mas muitos diálogos encontram-se estagnados, com avanços tímidos apenas em relação ao Clã do Golfo e uma dissidência da guerrilha ELN.

A Colômbia zumbe em um dilema de segurança e paz, e a pergunta que ecoa entre os cidadãos é: até quando essa espiral de violência continuará? O que você pensa sobre a situação atual? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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