23 agosto, 2025
sábado, 23 agosto, 2025

EUA e Guiana acusam Maduro de narcoterrorismo em meio a aumento das tensões no Caribe

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Imagem de Maduro e a Milícia Bolivariana

Em meio a uma escalada de tensões no Caribe, os Estados Unidos e a Guiana levantaram sérias acusações contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificando-o de narcoterrorista. Essa narrativa ganhou força com a publicação de um comunicado da Guiana, que se une ao governo dos EUA na luta contra as redes de narcotráfico, destacando o Cartel de los Soles, ligado às forças armadas venezuelanas, como uma ameaça regional significativa.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, referiu-se ao documento da Guiana, ressaltando a necessidade de uma ação internacional mais robusta para enfrentar essas organizações que deterioram a democracia e minam o Estado de Direito. Em resposta, a Embaixada dos EUA na Venezuela emitiu um alerta para os cidadãos americanos, desencorajando viagens ao país devido ao risco elevado de detenções arbitrárias e outros crimes violentos.

Esse clima de incerteza se intensificou com o envio de navios de guerra pela Marinha americana ao Caribe. A Casa Branca afirmou que essas manobras têm como principal objetivo combater o narcotráfico, elevando a pressão sobre o regime de Maduro. A porta-voz Karoline Leavitt enfatizou que os EUA estão prontos para empregar todo o poder disponível contra traficantes, enquanto a recompensa pela captura de Maduro disparou para US$ 50 milhões.

Com a movimentação naval, surgem especulações sobre uma possível operação militar para prender o presidente venezuelano. Até mesmo navios anfíbios, como o USS Santo Antônio, têm sido destacados, levantando a possibilidade de uma ação rápida. Contudo, especialistas alertam que uma intervenção desse tipo teria um custo alto e representaria um marco sem precedentes na história da política externa americana na América do Sul.

Por sua vez, Maduro não ficou inerte diante da pressão. A mobilização de 4,5 milhões de membros da Milícia Bolivariana, descrita como um “plano de paz”, é interpretada como uma preparação diante do cerco militar dos EUA. Esse desenrolar do conflito diplomático ressuscita angústias sobre as consequências de uma intervenção americana na Venezuela, especialmente para os países vizinhos, como o Brasil, que permanece um bastião da estabilidade regional.

Esse cenário tumultuado nos convida a refletir: qual será o próximo capítulo dessa crise? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe suas expectativas sobre o futuro da Venezuela e da América Latina.

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