
A Casa Branca, em um movimento surpreendente e controverso, revelou na última quinta-feira uma lista de exposições e programas do Museu de História Nacional do Smithsonian que considerou questionáveis. Este anúncio veio apenas uma semana após uma ordem que obrigou oito museus da instituição a revisar seus textos e planos de exibição.
O documento, originado de uma alegação publicada pelo The Federalist, alude às críticas de que algumas representações artísticas estariam promovendo agendas políticas. Donald Trump, em suas declarações, argumentou que o museu havia exaltado a homossexualidade ao exibir a bandeira do orgulho, além de distorcer a história ao alegar que Benjamin Franklin tinha uma relação problemática com a escravidão. A apresentação de uma “abertura no muro da fronteira EUA-México”, mostrando migrantes durante um espetáculo de fogos de artifício, também foi alvo de desaprovação, segundo o The New York Times.
Além das críticas à atual programação, a administração Trump emitiu ordens executivas que refletiam uma visão ainda mais ampla. Um ponto controverso afirmava que o museu promovia a ideia de que conceitos como “trabalho duro”, “individualismo” e “família nuclear” eram exclusivos da “cultura branca”. Essa medida gerou forte reação, levando Lonnie G. Bunch III, secretário do Smithsonian, a retirar a declaração.
Essa situação levanta questões sobre a objetividade e a imparcialidade nas exposições culturais, além de acender um debate sobre liberdade de expressão no espaço público. Como você vê essa polêmica? Deixe sua opinião nos comentários!