
Na noite deste domingo, 24 de agosto, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, fez um pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para que sua prisão preventiva seja revogada. Rivaldo é apontado como um dos mandantes do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
Rivaldo encontra-se detido desde 24 de março do ano passado, após uma operação da Polícia Federal. Além dele, outros envolvidos no caso incluem o ex-deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão. A defesa de Rivaldo argumenta que ele está preso há mais de um ano sem uma definição para o julgamento do seu caso, o que contrasta com o processo de outros acusados, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja audiência já está marcada para setembro.
“Observa-se, portanto, que a Ação Penal 2.668, cujas alegações finais foram apresentadas recentemente, receberá prioridade no julgamento em detrimento da presente ação penal, cujas alegações finais foram apresentadas anteriormente, inclusive com acusados presos, como é o caso de Rivaldo Barbosa”, afirmaram os defensores.
Os advogados de Rivaldo também solicitaram que, caso a revogação da prisão não seja aceita, o ministro considere alternativas, como a transferência do delegado para um quartel da Polícia Militar no Rio de Janeiro, ao invés de mantê-lo na Penitenciária Federal de Mossoró (RN).








O Assassinado de Marielle
Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018 no centro do Rio de Janeiro. O crime, que fez ondas de indignação e protestos, permaneceu sem solução até a reabertura das investigações em 2023, quando a Polícia Federal prendeu os supostos mandantes, entre eles Rivaldo, Chiquinho e Domingos Brazão.
Esse caso emblemático continua a revelar complexidades que vão além do cenário criminal, tocando em questões sociais e políticas profundas. O clamor por justiça e verdade permanece forte, enquanto os processos judiciais ainda se desenrolam, aguardando desfechos que possam satisfazer a sociedade e honrar a memória de Marielle e Anderson.
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