Em uma reviravolta marcada por tensões políticas, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, contestou a decisão do ex-presidente Donald Trump de demitir a economista Lisa Cook. Nesta terça-feira (26), o Fed declarou que, segundo a legislação vigente, seus diretores só podem ser afastados “por justa causa”. A determinação de Cook em se manter no cargo se desdobrará em uma batalha legal.
A polêmica começou na segunda-feira (25), quando Trump usou suas redes sociais para anunciar a demissão de Cook, alegando preocupações sobre sua integridade e citações relacionadas a hipotecas. Com um tom direto, o ex-presidente afirmou que a demissão teria efeitos imediatos, desafiando a autonomia do Fed.
Em resposta, o banco central lembrou que a legislação que criou a instituição, o Federal Reserve Act de 1913, assegura mandatos de 14 anos para diretores, uma estratégia pensada para preservar a independência da política monetária. A nota oficial ressaltou: “Mandatos prolongados e proteções contra demissões arbitrárias asseguram que as decisões do Fed sejam baseadas em dados e nos interesses de longo prazo do povo americano”.
Enquanto isso, a disputa está se desenrolando em um cenário onde Trump tem aumentado suas críticas ao Fed, instigando um clima de pressão para que a instituição diminua a taxa básica de juros. Acompanhamos de perto como essa disputa judicial afetará o estilo de governança do Federal Reserve e as políticas monetárias futuras.
Quais são suas opiniões sobre essa situação? Você acredita que o Fed deverá respeitar a decisão de um tribunal ou que as denúncias de Trump são válidas? Compartilhe suas ideias nos comentários!