28 agosto, 2025
quinta-feira, 28 agosto, 2025

Eduardo Bolsonaro volta a ameaçar levar sanções contra Moraes à Europa

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Recentemente, Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP, voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) com seus planos de promover sanções internacionais. Durante sua participação na Subcomissão Especial de Apuração de Violações de Direitos, o parlamentar acusou Moraes de intensificar suas medidas autoritárias, o que, segundo ele, justifica sua busca por sanções a nível global.

“Cada vez que Alexandre de Moraes dobra a aposta, nos dá a oportunidade de escancarar para o mundo que ele realmente é merecedor de todas as sanções. Não fiquem surpresos se isso for levado também para a Europa, que é o próximo passo”, declarou Eduardo.

Preparando-se para essa empreitada, Eduardo e seu aliado próximo, o jornalista Paulo Figueiredo, planejam uma viagem à Europa no dia 12 de setembro. Essa data coincide com a sessão final do julgamento de Jair Bolsonaro no inquérito sobre o golpe no STF. A estratégia inclui utilizar o Parlamento Europeu como um palco para pressionar a opinião pública, semelhante ao que já foi tentado nos Estados Unidos, onde Eduardo defende a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes.

A articulação de Eduardo se une a uma rede de políticos conservadores e de extrema-direita no Parlamento Europeu. Esta coalizão inclui representantes de países como Polônia, Portugal, Espanha, França, Finlândia e Grécia, que compartilham antagonismos em relação ao que consideram regulamentações autoritárias, especialmente em redes sociais e políticas pró-LGBT.

Entre seus aliados na Europa, destacam-se figuras como Dominik Tarczynski, da Polônia, que já solicitou um pedido de sanções contra Moraes assinado por 16 eurodeputados; e Jorge Martín Frías, da Espanha, que tem sido crítico dos abusos de Moraes contra a família Bolsonaro. Cada um desses políticos traz consigo uma plataforma semelhante, reforçando a intensidade da ofensiva.

Mesmo a milhares de quilômetros de casa, Eduardo tem intensificado suas críticas ao Judiciário brasileiro, especialmente focando em Moraes, que é o relator de vários inquéritos envolvendo aliados do bolsonarismo no STF. A Polícia Federal indiciou Eduardo e Jair Bolsonaro por coação no curso do processo, alegando que tentaram intimidar autoridades e restringir os poderes constitucionais, em meio a investigações sobre uma suposta trama golpista.

A reação de Eduardo e sua ampla mobilização na Europa mostram que, mesmo diante de críticas e adversidades, ele está disposto a dar um passo adiante em sua estratégia de resistência política. O resultado dessa articulação poderá ter implicações significativas tanto no Brasil quanto no cenário internacional. O que você pensa sobre essa movimentação política? Deixe sua opinião nos comentários!

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