Em um dia marcado pela serenidade no mercado financeiro, a bolsa brasileira se destacou, aproximando-se dos 140 mil pontos e encerrando a jornada no maior patamar em quase dois meses. O clima otimista no exterior e a valorização das commodities impulsionaram essa trajetória positiva, enquanto o dólar apresentou queda.
O índice Ibovespa, responsável por refletir a performance das ações na B3, fechou a quarta-feira (27) a 139.206 pontos, com uma alta de 1,04%. Este foi o maior nível desde 8 de julho, logo antes da implementação das tarifas de Donald Trump sobre produtos brasileiros, e o desempenho foi especialmente favorecido por ações do setor bancário.
No mercado cambial, o alívio foi perceptível. O dólar comercial terminou o dia a R$ 5,416, apresentando uma redução de R$ 0,017 (-0,32%). Embora tenha apresentado uma leve alta durante a manhã, o dólar despencou em sincronia com os índices internacionais, fechando próximo a sua mínima do dia.
Diversos fatores contribuíram para esse otimismo: no cenário externo, a recuperação do preço do petróleo e um apetite maior por risco elevaram a atratividade de países emergentes, como o Brasil. Por sua vez, a situação doméstica também desempenhou um papel importante. Apesar da desaceleração na criação de empregos formais, as declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a manutenção das taxas de juros elevadas, atraíram investimentos estrangeiros, já que taxas altas tornam o Brasil um destino desejável para capital especulativo.
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