Na quinta-feira (28), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez uma declaração contundente em resposta ao ataque russo que atingiu a delegação da União Europeia em Kiev. “Estamos determinados a manter a pressão máxima sobre a Rússia”, afirmou, ressaltando a necessidade de novas sanções após um dos ataques mais letais na capital ucraniana desde julho.
O ataque com mísseis, que ocorreu a apenas 50 metros da representação da UE, foi descrito por Von der Leyen como um “sombrio lembrete do que está em jogo”. Embora os danos tenham sido significativos, a presidente confirmou que nenhum funcionário da delegação ficou ferido, após verificações com o embaixador adjunto. O ataque foi uma afronta direta à missão diplomática e à integridade da União Europeia.
Com firmeza, Von der Leyen garantiu que o 19º pacote de sanções será apresentado em breve. Esse novo conjunto de medidas visa endurecer a resposta do bloco europeu à agressão russa. Ela enfatizou que o Kremlin não hesitará em aterrorizar a Ucrânia, atacando civis sem compaixão, e que esse ataque expõe a urgência de uma resposta unificada.
Além das sanções, Von der Leyen revelou que a UE está avançando na utilização dos ativos russos congelados para a defesa e a reconstrução da Ucrânia. Ela expressou também a solidariedade da UE aos países que estão na linha de frente, reforçando que viajará para sete Estados-membros que fortalecem suas fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia.
A alta representante da UE para Assuntos Exteriores, Kaja Kallas, também se manifestou, enfatizando que “nenhuma missão diplomática deveria ser alvo”. Sua declaração foi uma resposta ao ataque, que para alguns, como o presidente do Conselho Europeu, António Costa, foi um ato deliberado de hostilidade contra a UE. “A agressão russa apenas reforça nossa determinação de apoiar a Ucrânia”, concluiu.
Enquanto o número de civis mortos pelo ataque chega a 14, incluindo crianças, a porta-voz da Comissão Europeia, Anitta Hipper, confirmou que a delegação permanece “plenamente operacional”. O apelo é claro: a comunidade internacional deve se unir em apoio à Ucrânia, mostrando que a paz e a segurança são prioridades inegociáveis.
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