1 setembro, 2025
segunda-feira, 1 setembro, 2025

Maduro aparece de farda e se diz pronto para se defender dos EUA

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Maduro de farda militar

Em uma mostra clara de força, Nicolás Maduro apareceu em farda militar durante uma visita a tropas, em um momento tenso marcado pela chegada de navios de guerra dos Estados Unidos ao sul do Caribe. O ditador venezuelano declarou que está preparado para “defender a paz e a soberania nacional”, em resposta às contínuas acusações do governo americano, que o considera um narcotraficante.

“As ameaças e a guerra psicológica contra a Venezuela nos tornaram mais fortes. Estamos prontos para defender nossa integridade territorial”, afirmou Maduro com um tom determinante. A demonstração de poder ocorre paralelamente ao envio de cinco navios de guerra e cerca de 4 mil soldados americanos para manobras no Caribe, sob o pretexto de combater o narcotráfico.

A situação se complica ainda mais com o aumento da recompensa de US$ 50 milhões oferecida pelos EUA pela captura de Maduro, acusado de liderar um cartel. Em uma retórica desafiadora, ele assegurou que “nenhuma sanção ou bloqueio” pode ameaçar a soberania da Venezuela.

Buscando mobilizar seus apoiadores, Maduro convocou uma nova jornada de alistamento da Milícia Bolivariana, formada por civis com forte ideologia política. Apesar do número de 4,5 milhões de milicianos ser contestado por especialistas, a presença da milícia nas ruas e o clima de alerta têm dominado a conversa pública. “Duvidar é traição”, diziam os escudos de soldados que participaram de um treinamento militar sob sua supervisão.

Além disso, Maduro celebrou a colaboração com a Colômbia, onde o presidente Gustavo Petro ordenou a militarização da região do Catatumbo. “Venezuelanos e colombianos devem cuidar de nossa terra juntos”, enfatizou. Enquanto isso, seu embaixador na ONU pediu ao secretário-geral António Guterres que intercedesse contra as ações hostis dos EUA, revelando um apoio internacional supostamente crescente para o regime.

Entretanto, a narrativa de uma possível invasão americana ressoa nas ruas da Venezuela, dominando a atenção nas redes sociais e nas mídias estatais. O governo utiliza essas especulações para impulsionar o alistamento militar, enquanto a oposição se manifesta, destacando o enfraquecimento do governo Maduro e o que considera uma resposta corajosa dos EUA.

A líder da oposição, Maria Corina Machado, expressou gratidão ao governo americano por sua postura e incentivou os venezuelanos a resistirem ao recrutamento militar. Contudo, essa promessa de mudança não é nova para muitos. Especialistas alertam sobre a manipulação das esperanças populares e a repetição de narrativas sobre uma iminente intervenção.

O cenário permanece volátil, com uma clara divisão entre apoio e resistência, enquanto os venezuelanos aguardam o desdobramento dessa tensão internacional. E você, o que acha dessa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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