No coração do Iêmen, um acontecimento devastador desencadeou um ciclo de violência e tensão. Neste domingo, os rebeldes Houthis invadiram os escritórios de duas agências da ONU em Sanaa, a capital do país, em resposta à chocante informação sobre a morte do primeiro-ministro Ahmed al-Rahawi. A tragédia foi anunciada após um ataque aéreo de Israel que também vitimou outros ministros do governo controlado pelos Houthis.
As ações de invasão se concentraram nos escritórios do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e da agência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), evidenciando a fragilidade da segurança na região. Este ato ecoa os sentimentos de desespero e raiva que permeiam a população, que vive sob constante tensão e conflitos.
A escalada das hostilidades tem raízes profundas. O ataque aéreo de Israel, que deu início a essa turbulência, foi parte de uma ação militar que começou em outubro de 2023, após ataques devastadores do Hamas em solo israelense. Os Houthis, alinhados ao “Eixo de Resistência” financiado pelo Irã, têm sido desafiadores ao governo israelense, frequentemente lançando retaliações em forma de mísseis em solidariedade aos que sofrem na Faixa de Gaza.
Recordamos que, em maio, os Houthis já haviam direcionado um míssil a um dos principais aeroportos de Israel, provocando uma resposta contundente do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que prometeu retaliar a qualquer provocação. “Atacamos no passado, atacaremos no futuro”, enfatizou Netanyahu, evidenciando a determinação de Israel diante das ameaças.
Esses eventos trágicos ressaltam a complexidade e a volatilidade da situação no Oriente Médio. Como você vê o impacto desses conflitos na estabilidade regional? Compartilhe sua opinião nos comentários.