7 setembro, 2025
domingo, 7 setembro, 2025

Rússia se orgulha de ser líder em próteses para mutilados após anos de conflito na Ucrânia

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Em meio a um cenário de guerra e desafios humanitários, dados do governo russo revelam um aumento impressionante de 65% na entrega de próteses de membros em 2024 em comparação a 2021. Isso se traduz em mais de 60.000 novos dispositivos, resultado direto dos soldados que, após enfrentarem o conflito na Ucrânia, necessitam dessas inovações.

A vice-ministra da Defesa, Anna Tsiviliova, uma figura próxima ao governo, destacou em um fórum econômico em Vladivostok que a Rússia se posiciona na vanguarda nesse setor, atribuindo os avanços às experiências dos militares que retornam do front. Para ela, os soldados feridos foram verdadeiros “motores” para o progresso na tecnologia de próteses.

Embora o governo russo mantenha em segredo os números exatos de mortes e ferimentos entre seus soldados desde o início da guerra em 2022, estimativas independentes sugerem que esse total pode alcançar centenas de milhares. O uso de linguagem eufêmica, como a expressão “operação militar especial”, enfatiza a tentativa do Kremlin de minimizar a gravidade da situação.

Anna Tsiviliova, que enfrenta sanções de países como os Estados Unidos e a União Europeia, reafirma que esse marco tecnológico não é apenas uma conquista, mas também uma consequência direta da guerra em curso. Seu discurso gera debates sobre o preço humano por trás desses avanços e a ética envolvida na glorificação de inovações provocadas por tragédias.

Diante disso, surge a reflexão: até que ponto os avanços em tecnologia podem ser considerados benéficos, quando estão intimamente ligados à dor e ao sacrifício dos que defendem suas nações? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão que toca o coração da humanidade.

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