21 outubro, 2025
terça-feira, 21 outubro, 2025

PCDF e governo Lula se reúnem de novo para debater paridade com a PF

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Em uma nova etapa de negociações, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) se reúne nesta sexta-feira, 5 de setembro, com representantes do governo federal para discutir o aumento salarial da categoria. A expectativa é palpável, especialmente após a rejeição, há dois dias, de uma proposta de 18,9% de reajuste apresentada pelo Executivo. A reunião, marcada para às 10h, contará com a presença de delegados, peritos, agentes e escrivães, que se encontrarão com equipes do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Na tarde desse mesmo dia, a partir das 15h, o foco será voltado para a Polícia Militar do DF e o Corpo de Bombeiros Militar, culminando na quarta reunião entre as forças de segurança e o governo federal. Este diálogo foi orquestrado pela senadora Leila do Vôlei e pela deputada federal Érika Kokay, em colaboração com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministras relevantes. O objetivo é buscar paridade e condições salariais mais justas.

A senadora Leila Barros destaca uma forte resistência à proposta inicial: “Durante o último fórum de diálogos, os representantes manifestaram que o índice não seria aceito.” A parlamentar enfatiza que o governo demonstrou sensibilidade às reivindicações, recordando os avanços significativos ocorridos durante os mandatos anteriores de Lula.

“Eles [integrantes do governo] compreenderam o pleito e são sensíveis à causa. Os maiores avanços salariais dessas carreiras ocorreram nos governos Lula 1 e 2,” afirmou Leila.

A deputada Érika Kokay reitera essa perspectiva e a importância das administrações anteriores de Lula para o avanço das carreiras de segurança pública. Ela expressa esperanças de que, nesta reunião, finalmente se chegue a uma proposta que atenda as demandas da categoria: “Estamos trabalhando diuturnamente para que a proposta seja aceita na íntegra.”

Enoque Venancio de Freitas, presidente do Sinpol-DF, reafirma a expectativa de um resultado positivo na reunião: “Seria lamentável que, neste terceiro mandato, a equiparação não fosse reconhecida. Lula sempre teve como missão a valorização dos trabalhadores.”

“Os policiais civis do DF reacenderam a esperança de recuperar a isonomia com a volta de Lula à Presidência. Criou-se a expectativa e a confiança de que, com esse retorno, nosso direito seria restabelecido,” completou Freitas.

A busca por igualdade salarial é a principal bandeira dos policiais civis, que almejam paridade em relação à Polícia Federal. A proposta de 18,9% oferecida pelo governo, a ser paga em duas parcelas, foi rejeitada de forma unânime na Assembleia realizada na última terça-feira, 3 de setembro, onde mais de 1,3 mil servidores estiveram presentes.

Com o financiamento das forças de segurança sendo responsabilidade do Fundo Constitucional do DF, aprovado pelo Palácio do Planalto e Congresso Nacional, as decisões sobre reajustes ganham ainda mais relevância. O governador Ibaneis Rocha já enviou ofício a Lula reiterando a solicitação de aumento salarial, sugerindo que os reajustes variem conforme os cargos, alcançando até 44% nas remunerações brutas para garantir a equiparação desejada com a Polícia Federal.

Durante uma agenda no Lago Sul, Ibaneis demonstrou disposição para buscar uma reunião presencial com o presidente, se necessário. Ele enfatizou a importância de unificar esforços para beneficiar as forças de segurança, lembrando que a equiparação às remunerações da Polícia Federal é um objetivo crucial.

As expectativas estão altas e a atmosfera é de esperança entre os policiais civis. O clima de diálogo parece mais promissor do que nunca. O que você acha que deve ser discutido nessas reuniões? Deixe sua opinião nos comentários!

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