Nesta quinta-feira, 4 de outubro, a B3 mostrou uma movimentação positiva, com o índice Ibovespa alcançando 140.993,25 pontos. Após três dias de declínio, o índice respirou e se aproximou da marca histórica de 142 mil pontos, destacando uma recuperação em meio a expectativas em torno do mercado de trabalho dos Estados Unidos. O fechamento marcou uma alta de 0,81%, com um volume de negócios de R$ 18,1 bilhões.
Com o otimismo gerado pela performance dos mercados de Nova York, onde os principais índices registraram ganhos de até 0,98%, o Ibovespa se beneficiou. A expectativa pela divulgação do relatório de empregos (payroll) na sexta-feira trouxe um fôlego extra, pois muitos acreditam que os dados poderão influenciar uma possível redução nas taxas de juros pelo Federal Reserve.
O presidente do Fed de Nova York, John Williams, comentou sobre os riscos descendentes no mercado de trabalho. Em um evento, ele afirmou que as condições de emprego estão se ajustando a níveis anteriores à pandemia. Williams reiterou que, se o progresso continuar, é possível que os juros sejam ajustados para uma postura mais neutra futuramente.
Na B3, as maiores altas foram lideradas por Yduqs (+6,33%), Cogna (+6,32%) e Cosan (+5,93%). Do lado negativo, as ações de Brava, WEG e Pão de Açúcar fecharam com perdas. Entre os bancos, o Bradesco se destacou com um crescimento de até 2%, enquanto a Vale e a Petrobras apresentaram desempenhos mistos.
O dólar, após uma leve alta no início do dia, caiu para menos de R$ 5,45 pela primeira vez nos últimos dois pregões. Essa diminuição foi mesmo sem um motivo específico, refletindo a cautela do mercado em anticipar dados do payroll. O dólar encerrou a R$ 5,4468, uma queda de 0,11%, mantendo-se em um ciclo de espasmos moderados enquanto o mercado aguarda novas informações.
Além disso, o superávit na balança comercial do Brasil foi reportado em US$ 6,133 bilhões, um pouco acima do esperado, evidenciando a resiliência do setor. Cautela é a palavra de ordem, especialmente antes do aguardado relatório de emprego dos EUA. E você, o que acha que esses dados podem significar para o futuro do mercado? Comente abaixo!