No palácio das decisões políticas, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, reafirma a estratégia audaciosa: Jair Bolsonaro é o candidato da legenda para a Presidência da República em 2026. Mesmo diante de sua inelegibilidade, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele não vacila. “Não temos plano B. O nosso plano é Bolsonaro candidato”, declara confiantemente em suas redes sociais.
Essa assertiva surge em um momento em que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se vê pressionado a se posicionar como o sucessor político de Bolsonaro. Nos bastidores, há indícios de que o ex-presidente já deu carta branca para que Tarcísio nacionalize as pautas que julga estratégicas para as próximas eleições.
Recentemente, Tarcísio tem se movimentado em torno da anistia para os envolvidos nos tumultos de 8 de janeiro de 2023, uma manobra que aliados consideram crucial para solidificar sua própria candidatura. Detalhes das articulações ainda estão sendo discutidos, mas a intenção é clara: ele pretende se alavancar como a nova face do bolsonarismo.
Caso essa transição ocorra, o PL torce para que o governador se filie ao partido, fortalecendo a chapa majoritária. Aliados de Bolsonaro vislumbram uma composição que permita a inclusão do Republicanos, em troca da migração de deputados federais com alta votação. A estratégia visa não apenas fortalecer a aliança, mas também criar um cenário propício para alcançar o topo do poder novamente.
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