8 setembro, 2025
segunda-feira, 8 setembro, 2025

Cirurgião é condenado após amputar próprias pernas para receber seguro

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MUNDO

Cirurgião fraudador recebe pena e restrição de danos sexuais

Isabela Cardoso

Neil Hopper, o cirurgião preso por fraude

Neil Hopper, o cirurgião preso por fraude –

Na última quinta-feira, 4, o Reino Unido foi abalado por um caso chocante de fraude médica. Neil Hopper, um cirurgião vascular de 49 anos, foi condenado por amputar suas próprias pernas em uma tentativa desesperada de obter aproximadamente 671 mil dólares (cerca de R$ 3,6 milhões) de seguradoras. O tribunal não apenas o condenou a uma pena de 2 anos e 8 meses de prisão como também impostou uma ordem de restrição contra danos sexuais, válida por 10 anos, para proteger a sociedade.

Hopper, que utilizou gelo seco para congelar suas pernas, alegou estar passando por um quadro de diarreia e vômito, sendo internado inicialmente sob suspeita de sepse. No entanto, ao longo do processo, ficou evidente que suas ações estavam ligadas a um desejo de se tornar amputado, revelando um aspecto perturbador de sua psicologia. O juiz James Adkin foi incisivo: “Você fez alegações fraudulentas de seguro que não corresponderam à verdade, sendo motivado por gratificação sexual”.

Ainda mais alarmante, a investigação revelou que Hopper acumulava uma coleção de pornografia extrema, incluindo vídeos do site de modificações corporais EunuchMaker, que apresentavam mutilações. O cirurgião mantinha comunicação constante com o criador do site, Marius Gustavson, condenado à prisão perpétua no ano passado. Estes crimes, embora não envolvessem crianças, expuseram uma faceta sombria e distorcida de sua vida.

Apesar da gravidade das ações de Hopper, o Royal Cornwall Hospitals NHS Trust, onde trabalhou entre 2013 e 2023, ressaltou que não havia conexão entre suas práticas criminosas e o atendimento médico. O hospital declarou que um exame rigoroso não encontrou evidências que ligassem suas condutas ilegais ao cuidado dado aos pacientes, embora os detalhes do caso sejam considerados “chocantes”.

Histórias como essa nos fazem refletir sobre a fragilidade da ética em profissões que deveriam ter como princípio a proteção da vida. O que você pensa sobre esse caso? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe essa notícia com seus amigos, para que possamos discutir a importância de um monitoramento mais eficaz na área da saúde.

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