10 setembro, 2025
quarta-feira, 10 setembro, 2025

Gesto de Fux anima oposição, que faz ofensiva por CPMI do STF

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Em um cenário político efervescente, o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, identifica uma oportunidade estratégica: a formação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os rumores de abusos de autoridade por parte de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa, que recebeu a alcunha de “Vaza-Toga”, surge em meio a fortes debates e divisões entre os próprios magistrados, especialmente durante a análise do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com um otimismo cauteloso, Zucco expõe que há espaço para questionamentos sobre o julgamento em pauta e acredita que a questão poderá ao menos ser debatida pelo plenário, o que poderia gerar pedidos de vistas e uma oposição crescente à condenação de Bolsonaro. O único a se manifestar com indecisão até o momento tem sido Luiz Fux, em contraste com Alexandre de Moraes e Flávio Dino, que já se posicionaram pela condenação.

No último dia 9, Fux sinalizou uma disposição diferente ao se comprometer a ouvir as defesas apresentadas. Este gesto reacendeu as esperanças entre as fileiras bolsonaristas, que planejam apresentar denúncias de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes, sobre supostas irregularidades nos inquéritos da operação golpista. “Se algum ministro ler, ele para o julgamento”, assegura Zucco, evidenciando a tática de pressionar os magistrados.

Com 170 das 198 assinaturas necessárias em mãos, a disposição pela CPMI da Vaza-Toga cresce no Congresso. Embora uma CPI já tenha sido protocolada, ela permanece estagnada sob a supervisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). A escolha de uma CPMI se justifica pelo poder regimental que confere ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), obrigando-o a ler o requerimento diante da Casa.

Neste contexto, a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já se mobiliza para neutralizar o crescente apoio à proposta da oposição. A mensagem é clara: não subestimar os bolsonaristas é vital, especialmente após a recente surpresa na escolha da relatoria da CPMI do INSS, que deixou muitos atentos aos movimentos do adversário.

O clima está tenso e as peças do tabuleiro político se movem rapidamente. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!

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