Na última terça-feira, a Casa Branca fez declarações contundentes sobre a defesa da liberdade de expressão a nível global. Durante uma coletiva de imprensa, a porta-voz Karoline Leavitt mencionou que o governo de Donald Trump está disposto a considerar até mesmo “meios militares” para proteger esse direito fundamental. Sua afirmação veio em resposta a questionamentos sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).
Leavitt destacou que o presidente Trump não hesitará em utilizar ferramentas econômicas ou militares para salvaguardar a liberdade de expressão, que ela descreveu como “a questão mais importante dos nossos tempos”. Contudo, mesmo com essa postura firme, enfatizou que, no presente momento, não existem decisões sobre novas ações contra o governo brasileiro.
A coletiva ocorreu em um contexto delicado, logo após o ministro Alexandre de Moraes ter votado pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus, todos implicados em uma tentativa de golpe de Estado. Nesse julgamento, o ex-presidente e seus aliados, incluindo ex-ministros militares e civis, enfrentam graves acusações, como tentativas de golpe, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e formação de organização criminosa.
As consequências para os réus são severas: as penas podem somar até 43 anos de prisão. Moraes, em sua intervenção, caracterizou o episódio como uma “nova modalidade de golpe”, destacando que foi orquestrado através de discursos e mobilizações digitais, ao invés de armamentos físicos.
Enquanto o julgamento avança, a expectativa aumenta em relação aos votos dos demais ministros do STF. Os desdobramentos desse caso continuarão a atrair a atenção do mundo, especialmente diante das promessas de ação firme de Washington.
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