A tragédia em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, deixou a comunidade em choque. Um procedimento de lipoaspiração seguido de enxerto nos glúteos resultou na morte de uma mulher, levando o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) a agir rapidamente.
Em uma ação coordenada, fiscais do Cremerj, acompanhados por agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) e da Vigilância Sanitária, realizaram uma fiscalização minuciosa na clínica onde o procedimento ocorreu. O inquérito administrativo, mantido sob sigilo, visa esclarecer as causas da fatalidade e garantir a segurança dos pacientes.
O que descobriram foi alarmante. Durante a vistoria, a equipe encontrou medicamentos fora do prazo de validade e inadequadamente armazenados, tanto nos locais de uso comum quanto no centro cirúrgico. Esta grave infração levou à interdição imediata da clínica, e duas gerentes foram detidas em flagrante, embora tenham sido liberadas após prestarem depoimentos.
O Cremerj não apenas abriu uma sindicância sobre a morte da paciente, mas também reforçou seu compromisso com a transparência e a ética profissional. A investigação está seguindo todos os ritos do Código de Processo Ético-Profissional, indicando que as práticas inadequadas não serão toleradas.
Este episódio serve como um alerta sobre os riscos envolvidos em procedimentos estéticos realizados fora das adequadas instalações hospitalares. A situação destaca a importância de ter um acompanhamento médico seguro e a necessidade de regulamentação rigorosa na área da estética. Sua opinião é fundamental: como você vê a situação atual dos procedimentos estéticos no Brasil? Compartilhe suas ideias e experiências!