As ruas de Katmandu foram tomadas por um clima de tensão e insatisfação. Desde segunda-feira, as manifestações contra a corrupção e a censura nas redes sociais começaram a agitar a capital nepalense. Em meio a esse cenário volátil, o primeiro-ministro KP Sharma Oli anunciou sua renúncia, desencadeando uma onda de distúrbios que resultaram em incêndios em prédios oficiais e associações comerciais, incluindo a sede do Parlamento e um shopping center local.
O caos não parou por aí. Como consequência das suas decisões, mais de 13.500 detentos se evadiram das prisões do Nepal. Até quinta-feira, as autoridades já recapturaram mais de 200 desses fugitivos. O Exército nepalês, em uma operação intensa, conseguiu recuperar 192 prisioneiros que haviam escapado da penitenciária de Rajbiraj, no sudeste do país.
Na prisão de Ramechhap, a situação se agravou. Confrontos violentos eclodiram, levando o Exército a abrir fogo, resultando em ferimentos em 12 prisioneiros e duas mortes. Em um esforço para controlar a situação, patrulhas de fronteira da Índia também entraram em ação, capturando dezenas de fugitivos que tentavam cruzar a fronteira, entregando ao menos 60 detentos às autoridades nepalesas. O que se passa em Katmandu é uma luta cada vez mais intensa por liberdade e justiça, um reflexo de um povo cansado de se submeter à opressão.
Agora, a pergunta que paira no ar é: até onde isso tudo pode chegar? O que você pensa sobre os acontecimentos no Nepal? Deixe sua opinião nos comentários!