A mais recente fase da Operação Sem Desconto trouxe à tona um esquema bilionário de fraudes envolvendo aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nesse cenário, um dos momentos mais intrigantes foi a tentativa da Polícia Federal (PF) de rebocar a icônica réplica da McLaren de Ayrton Senna, apreendida durante as investigações.
Apesar da apreensão de uma série de veículos de luxo, os investigadores enfrentaram desafios inesperados ao tentar transportar a relíquia do automobilismo. O guincho comum não era suficiente para mover essa peça rara, que agora ficará sob a custódia de um fiel depositário, responsável por preservar sua integridade até nova determinação.
Entre os veículos apreendidos, estavam modelos impressionantes como a MV Agusta Rush 1000, uma moto altamente cobiçada e limitada a 300 unidades, cujo valor varia de R$ 300 mil a R$ 620 mil, dependendo do ano. A decoração da operação também incluiu uma Ducati Diavel, avaliada em cerca de R$ 150 mil, e a exclusiva Ducati Panigale Senna, que homenageia emocionantes conquistas de Ayrton Senna, com apenas 161 unidades no mundo.
O leque de veículos não se restringiu apenas a modelos contemporâneos; relíquias como a Honda CBX 750, conhecida popularmente como “7 Galo”, e uma robusta BMW GS 1250 também foram recolhidas, destacando a diversidade e o valor histórico das apreensões. Essa operação ocorreu em simultâneo em várias localidades, incluindo o Distrito Federal e São Paulo, no intuito de coletar evidências sobre fraudes perpetradas por associações e sindicatos que cadastravam beneficiários do INSS de forma irregular.
Os impasses enfrentados pela PF na remessa da McLaren não são apenas uma curiosidade, mas evidenciam a complexidade da investigação. Fraudes com assinaturas falsas e descontos indevidos em pensões revelam a profundidade e a gravidade do esquema que a operação busca elucidar.
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