12 setembro, 2025
sexta-feira, 12 setembro, 2025

Casos de hepatite A aumentam 50% na cidade do Rio

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A saúde pública do Rio de Janeiro acende um alerta: os casos de hepatite A aumentaram impressionantes 50% em apenas um ano. Esta informação foi compartilhada pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, durante o Seminário de Saúde Suplementar da Fundação Getulio Vargas (FGV). Serão cerca de 500 casos registrados somente neste ano na capital fluminense.

“É uma doença imunoprevenível. Por isso, é vital que as pessoas procurem as unidades de saúde para se vacinar”, destacou Soranz. Embora diversas variáveis estejam em jogo, o aumento nos números é uma preocupação crescente, especialmente considerando o incremento nas internações. O foco da epidemia se dá, em grande parte, entre jovens com vida sexual ativa.

A hepatite A é transmitida, principalmente, através do contato oral-fecal, o que geralmente ocorre em contextos de falta de saneamento adequado e práticas de higiene inadequadas. Segundo o Ministério da Saúde, a infecção se espalha por alimentos e água contaminados, além de poder ocorrer em interações próximas, como nas residências ou instituições de longa permanência.

Adicionalmente, casos relacionados a práticas sexuais, como o uso de acessórios sexuais, têm demonstrado um aumento na taxa de transmissão entre grupos específicos. É vital frisar que, enquanto a infecção é previsível e controlável em crianças, nos adultos pode ser mais grave e até levar a formas fulminantes da doença, levando à morte ou a doenças autoimunes.

Mudando o foco, um outro desafio se apresenta: os altos custos dos planos de saúde. Lenise Secchin, diretora de Normas e Habilitação de Produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), enfatizou a importância de um uso coordenado dos serviços de saúde. “A má utilização resulta em custos crescentes, que inevitavelmente impactam nos reajustes futuros”, alertou.

Além de um aumento na expectativa de vida no Brasil, o que é positivo, esse fenômeno traz à tona novos desafios. Segundo previsões do IBGE para 2030, a proporção de idosos será equivalente à de jovens. Esse novo cenário exige uma ação conjunta entre operadoras de saúde e sociedade, visando garantir que o sistema se mantenha sustentável e justo para todos.

Esses tópicos nos colocam diante de um cenário de saúde em constante evolução. O que você pensa sobre isso? Deixe sua opinião nos comentários!

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