No cenário político atual, a posição de Luiz Fux no Supremo Tribunal Federal levanta questionamentos intrigantes. Como é possível que ele, junto a outros ministros, ignorasse evidências contundentes sobre a tentativa de golpe de Jair Bolsonaro contra a democracia? Essa indagação reverbera entre brasileiros perplexos, muitos dos quais se deixaram levar por desinformação.
Fux, um ministro conhecido por seu pragmatismo, pareceu enxergar apenas o necessário para condenar Mauro Cid e Braga Netto, figuras proeminentes da trama golpista. Contudo, sua lógica se torna nebulosa: se o Supremo não é o espaço apropriado para tais julgamentos, por que Fux se envolveu tanto? A incoerência de suas ações levanta suspeitas sobre motivações ocultas.
Ganhará uma viagem para a Disney quem desvendar a razão pela qual Fux deixou de lado os escrúpulos e agiu como se tivesse se alinhado aos ideais mais sombrios da história, evocando comparações com o AI-5, um dos capítulos mais sombrios da ditadura militar. Como Pedro Aleixo em 1968, que se opôs ao AI-5 e teve sua carreira política dizimada, Fux parece navegar em águas turbulentas sem a mesma resistência moral.
O tempo é implacável, e em abril de 2028, Fux se verá forçado a deixar o tribunal, seguindo a regra de aposentadoria compulsória. Até lá, apesar do respeito que seus pares ainda demonstrarão, é improvável que eles o vejam com o mesmo afeto de antes. Ele fez uma escolha ao se aventurar no campo perigoso da extrema-direita, protegendo sua posição, mas a que custo?
Rumores nas proximidades de Valdemar Costa Neto sugerem que Fux poderia ser um candidato chamativo. No entanto, essa possibilidade parece distante. O campo jurídico oferece a ele um mercado mais seguro e estável, longe da vulnerabilidade do voto popular. Como um pai que ancora seus filhos advogados na sua influência, Fux mantém um pé firme na segurança profissional.
O ministro também aprecia um bom passeio pelo calçadão de Ipanema, onde busca reconhecimento. Entretanto, à luz dos eventos recentes, talvez o calçadão de Copacabana, reduto bolsonarista, fosse uma escolha mais prudente. Para os tantos brasileiros que ainda nadem na ignorância, há um apelo por mudança: é tempo de abrir os olhos e redirecionar opiniões. Quem sabe um novo dia para o nosso país não esteja se aproximando?