
Thamires Machado, uma das maiores promessas do wrestling brasileiro, enfrenta um grande desafio em sua carreira. A atleta de 25 anos, que ocupa a décima posição no ranking mundial na categoria até 76 kg (estilo livre feminino), teve um teste positivo para a substância proibida 19-norandrosterona. Este asteroide anabolizante foi detectado em um exame realizado em julho, durante o Ranking Series de Budapeste, na Hungria, onde ela conquistou a medalha de ouro.
A Confederação Brasileira de Wrestling (CBW) confirmou sua suspensão preventiva, determinado pelo Programa de Controle Antidoping da United World Wrestling (UWW), em parceria com a International Testing Agency (ITA). A atleta decidiu não solicitar a contraprova do teste — um direito que tinha até o dia 25 de agosto — o que fez com que sua situação se tornasse ainda mais complicada.
A CBW expressou sua profunda lamentação pela situação, destacando que isso contraria as diretrizes éticas da entidade. Em nota, a confederação ressaltou seu compromisso em oferecer suporte técnico e pessoal a Thamires, ajudando-a a responder às solicitações das entidades reguladoras e a refletir sobre o futuro de sua carreira.
Thamires se destacou como uma das principais esperanças de medalha do Brasil para o Campeonato Mundial, que acontece de 13 a 21 deste mês. Além da medalha de ouro em Budapeste, ela também conquistou uma prata no Campeonato Pan-Americano, realizado no México, em maio. Agora, a atleta aguarda o julgamento que definirá sua penalidade, sem um prazo definido para o veredito.
Este momento é um teste não apenas para sua força atlética, mas também para seu espírito. Como você vê o impacto das substâncias proibidas no esporte? Deixe sua opinião nos comentários!