• Medicina e Saúde

Atividade física e tempo sentado afetam a saúde óssea de forma independente, aponta revisão internacional

Imagem: PeopleImages/Shutterstock

Um estudo recente da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) revela que a saúde óssea vai além da prática de atividades físicas — a redução do tempo sentado também é crucial. Mesmo atividades leves, como caminhar, apresentam benefícios significativos. Entretanto, longos períodos de sedentarismo estão diretamente ligados a um aumento no risco de fraturas.

A pesquisa, que analisa a densidade mineral óssea (DMO) e o risco de fraturas em diferentes faixas etárias, oferece insights valiosos. Em crianças e adolescentes, o sedentarismo prejudica o desenvolvimento ósseo, enquanto exercícios de impacto e sustentação de peso fortalecem os ossos. Para adultos, manter uma rotina de atividade física moderada a intensa é vital, já que períodos prolongados sentados comprometem a saúde óssea, especialmente na região do quadril e pelve.

sedentarismo
Estudo mostra que longos períodos sentados aumentam risco de fraturas em todas as idades – Imagem: Dave Clark Digital Photo/Shutterstock

Para os idosos, mesmo pequenas atividades diárias, como realizar tarefas domésticas, têm um impacto positivo na DMO e na redução da fragilidade, especialmente entre mulheres na pós-menopausa. Um simples ajuste no cotidiano, como substituir 30 minutos de sedentarismo por movimento leve, já traz benefícios expressivos para a saúde da coluna.

Diretrizes da OMS e novas evidências reforçam importância de ambientes que incentivem movimento em todas as idades (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A / Shutterstock.com)

A revisão enfatiza que a atividade física e o sedentarismo influenciam a saúde óssea de maneira independente. Portanto, ser ativo não anula os danos causados por ficar sentado por períodos prolongados. Seguir as diretrizes da OMS, que recomenda 60 minutos de atividade diária para crianças e entre 150 a 300 minutos por semana para adultos, é essencial para a manutenção dos ossos saudáveis.

Os pesquisadores instam a adoção de políticas que incentivem estilos de vida ativos e a redução do comportamento sedentário em todas as idades. Criar ambientes propícios à movimentação, como escolas, cidades e parques acessíveis, é fundamental. Atitudes simples, como aumentar a movimentação diária, podem ter um papel significativo na proteção óssea ao longo da vida.

Este estudo, publicado na revista Calcified Tissue International, destaca a importância de uma abordagem holística para a saúde óssea, unindo atividade física e a conscientização sobre os riscos do sedentarismo.

ossos
Caminhar, tarefas leves e exercícios de impacto ajudam a proteger os ossos desde a infância até a terceira idade – Imagem: Isarapic/Shutterstock

Agora que você conhece a relação entre atividade física e saúde óssea, como tem sido a sua rotina? Compartilhe nos comentários suas experiências e vamos juntos promover um estilo de vida mais ativo e saudável!