17 setembro, 2025
quarta-feira, 17 setembro, 2025

Reeducandos do sistema prisional de SP fabricam móveis para a CDHU

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Imagine um lugar onde a esperança e a oportunidade se encontram, transformando vidas e criando um futuro melhor. Esse é o cenário em que os reeducandos do sistema prisional de São Paulo estão fazendo a diferença, atuando na fabricação de móveis que vão equipar novas unidades habitacionais. A cada peça produzida, não apenas contribuem para a sociedade, mas também reencontram seus caminhos.

Recentemente, protótipos de móveis feitos por esses reeducandos foram apresentados no Palácio dos Bandeirantes, no evento que anunciou 15 mil novas moradias em 107 cidades do estado. Essa inovação é parte de uma parceria entre a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), que visa utilizar a mão de obra carcerária para criar mobiliário de qualidade.

Localizados em Caraguatatuba, esses móveis são o resultado de um Acordo de Cooperação Técnica, permitindo que a CDHU adquira produtos das oficinas da Funap. Além de móveis residenciais, novos projetos estão em andamento, contemplando a produção de peças de madeira, estruturas de alumínio e até artefatos de concreto, como blocos e pisos intertravados.

O projeto piloto será implementado em unidades do programa Vida Longa, que atende idosos em situação de vulnerabilidade social nas cidades de Jaguariúna e Itapira. Segundo Mauro Lopes, diretor-executivo da Funap, a fundação já mantém 59 oficinas produtivas em São Paulo, abrangendo marcenaria, solda, pintura e confecção. “Estamos oferecendo oportunidades concretas para reeducandos reencontrarem o caminho, ligando educação e trabalho a um futuro mais promissor”, explica.

O sucesso inicial deste projeto pode abrir portas para sua expansão a outras modalidades de habitação no futuro. Além disso, a Funap já se destaca na produção de mobílias escolares em Pirajuí, sendo a única unidade fabril dentro do sistema prisional com certificação do Inmetro. Isso demonstra não só a qualidade dos produtos, mas também a transformação que é possível dentro dessas paredes.

Você acredita que ações como essa podem mudar paradigmas e oferecer novas perspectivas para pessoas em reabilitação? Compartilhe sua opinião e vamos discutir como iniciativas sociais podem fazer a diferença! Sua voz é importante!

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