Em uma declaração impactante, a Comissão Internacional de Investigação da ONU revelou, no dia 16 de outubro, a gravidade da situação na Faixa de Gaza, acusando Israel de um genocídio contra o povo palestino. A análise contundente considera que o governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, manipulou o sofrimento do povo israelense após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. O membro da comissão, Chris Sidoti, afirmou: “Não podemos subestimar o trauma vivido por Israel, mas esse sofrimento foi explorado implacavelmente por Netanyahu e seus cúmplices.”
A investigação, que nasceu do Conselho de Direitos Humanos em 2021, apresentou um relatório robusto, respaldado por 16 mil provas, revelando que as forças de segurança israelenses cometeram quatro dos cinco atos genocidas conforme definido pelo direito internacional. Em uma coletiva de imprensa em Genebra, Sidoti expressou seu desejo de que essa informação chegue ao povo israelense e à mídia, que, segundo ele, frequentemente ignora dados cruciais: “O povo de Israel tem o direito de saber.”
Com uma trajetória respeitada no direito internacional, Sidoti declarou que os cidadãos israelenses também são vítimas. Ele lembrou emocionalmente do dia 7 de outubro, onde 1.200 vidas foram perdidas e criticou a falta de ações do governo em resgatar reféns. “A guerra genocida que perdura há dois anos tornou a paz quase inalcançável para o povo israelense”, enfatizou.
A presidente da comissão, Navi Pillay, não se conteve ao ponderar sobre a história e as promessas não cumpridas da humanidade. “Após as tragédias em Ruanda e Bósnia, o mundo se comprometeu a nunca mais permitir algo semelhante. Porém, aqui estamos, falhando em nossa missão.” Ela instou os países a agirem imediatamente: “Não devemos esperar uma definição formal da Corte Internacional de Justiça. Cada estado tem a obrigação de usar todos os meios possíveis para impedir mais crimes, não apenas em Gaza, mas em todo o território palestino ocupado.”
Agora, mais do que nunca, a conscientização e a ação são essenciais. Precisamos discutir e agir para que as injustiças não sejam ignoradas. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário e participe dessa conversa vital!