17 setembro, 2025
quarta-feira, 17 setembro, 2025

Criminosos usaram 3 carros na execução de ex-delegado, diz polícia

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Na noite fatídica de 15 de setembro, a tranquilidade da Prefeitura de Praia Grande foi abruptamente interrompida pela tragédia. O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, um nome respeitado e temido devido à sua coragem em combater o crime, foi abatido por disparos. O que deveria ser um simples retorno para casa se transformou em um caso emblemático que expõe as entranhas da violência no Brasil.

A Polícia Civil acredita que a execução foi cuidadosamente planejada. Três veículos foram utilizados durante o ataque, e um deles, uma Hilux preta, foi encontrado incendiado, revelando a audácia dos envolvidos. O momento do crime foi capturado por câmeras de segurança, oferecendo um vislumbre do horror que muitos preferem ignorar. Veja o vídeo:

Um segundo veículo, relacionado a uma companhia de seguros, foi descoberto em Jardim Quietude, onde os suspeitos, ao que tudo indica, abandonaram o carro e fugiram a pé. Equipamentos letais foram encontrados nas proximidades, incluindo um carregador de fuzil e cápsulas deflagradas. Ambos os automóveis eram de propriedade de pessoas cujos rostos foram ofuscados pela criminalidade em São Paulo.

O delegado Rogério Thomaz, à frente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, compartilhou informações valiosas à imprensa. O terceiro carro, também identificado, confirma a estratégia dos assassinos em dificultar a identificação e fuga. A complexidade do caso cresce com cada nova revelação, com a Polícia aprofundando as investigações.

Ruy Ferraz Fontes não era apenas um delegado; ele era um inimigo declarado do Primeiro Comando da Capital (PCC). Com um passado recheado de embates contra essa facção, havia acumulado inimizades que poderiam ter motivado sua execução. O ex-delegado também ocupava uma posição como secretário de Administração em Praia Grande, o que pode ter gerado mais descontentamento entre figuras poderosas locais.

A mãe e o irmão de um dos suspeitos foram ouvidos, um procedimento padrão em investigações desse tipo. Entretanto, a identidade dos envolvidos permanece sob sigilo, uma estratégia para não comprometer o avanço das investigações. Dois dos suspeitos estão foragidos, e mandados de busca estão sendo cumpridos em diversos locais, revelando a determinação da polícia em trazer justiça.

Além da coleta de provas físicas, o celular de Ruy Ferraz foi apreendido e passará por perícia, prometendo desvendar ainda mais quem orquestrou essa tragédia. A expectativa é que, com o cruzamento de informações e evidências, a teia de corrupção e crime comece a se desatar.

As autoridades não descartam a possibilidade de envolvimento de agentes públicos na execução do ex-delegado, evidenciando que a linha entre o bem e o mal neste cenário é obscura. Os ecos de vingança do PCC, que remonta à atuação de Ferraz no início dos anos 2000, se fazem presentes, levantando questões sobre a segurança e o poder na sociedade brasileira.

Essa história ainda está longe de ter um desfecho, e as próximas etapas das investigações podem revelar muito mais do que se espera. O que você pensa sobre a relação entre criminalidade e agentes do Estado? Compartilhe suas opiniões nos comentários e participe dessa discussão importante!

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