
Na manhã de quarta-feira, 17 de setembro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou o afastamento do historiador e escritor Eduardo Bueno, conhecido como “Peninha”, do Conselho Editorial do Senado. O motivo? O historiador fez declarações controversas em um vídeo onde celebra a morte do ativista pró-Trump, Charlie Kirk.
Alcolumbre ficou indignado ao ver Bueno dizer que “é sempre triste um ativista morrer pelas suas ideias, exceto Charlie Kirk”. Assim que tomou conhecimento das palavras de Peninha, ele não hesitou. Imediatamente contatou o presidente do Conselho Editorial, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), e pediu sua demissão. “Esse vídeo é um absurdo. Não adianta retratação, ele tinha que ser demitido”, afirmou Alcolumbre em um momento de firmeza.
“Liguei para Randolfe e disse: ‘Se ele não for demitido, eu o faria amanhã’, declarando que não aceitava tal falta de respeito”
A repercussão das palavras de Bueno teve um impacto direto e imediato. Além do afastamento, ele foi alvo de críticas contundentes, especialmente de congressistas da direita. Um exemplo disso foi o cancelamento de um evento na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) como resposta às reações negativas.
Em sua declaração, Alcolumbre fez um pedido de desculpas ao Brasil: “Deveria ter agido assim que soube do vídeo. Precisamos ser coerentes nas nossas críticas”, salientou, sublinhando a importância da responsabilidade nas palavras e ações, especialmente de figuras públicas.
Esses eventos nos mostram quão delicadas são as fronteiras entre discurso e ações em tempos de polarização política. Como você vê essa situação? Compartilhe sua opinião!