Na manhã de sexta-feira, 19 de setembro, um incidente alarmante ocorreu no Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB). Um segurança, em um ato de agressão, foi flagrado desferindo socos no rosto de uma mulher em situação de rua, que estava acampada nas dependências da universidade. A mulher, após ser agredida, foi imediatamente levada ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde os médicos suspeitaram de fratura em dois dedos.
O tumulto começou quando o segurança exigiu que a mulher desmontasse sua barraca, onde ela havia passado a noite. Ao se recusar, a situação se agravou, com o funcionário iniciando a destruição dos seus pertences. Vídeos do incidente revelam a mulher afirmando: “Você não tem direito de pegar nos meus pertences. Você bateu na minha cara.” Essas palavras ecoam a dor e a indignação diante da violência sofrida.
Na gravação, a tensão aumenta rapidamente. Após um breve bate-boca, a mulher cai e, em um ato de desespero, puxa o homem. O que se seguiu foi uma série brutal de socos, registrados por testemunhas que, perplexas, gritavam para tentar interromper o ataque, clamando: “Não bate, não!”.
Quando finalmente se levantou, a mulher estava visivelmente abalada e em lágrimas. Até a atualização mais recente, ela permanecia no HBDF, acompanhada por estudantes que a ajudaram. Reconhecida por sua luta diária, a mulher tem sido vista frequentemente vendendo artesanatos e cigarros em uma banca improvisada, instalada em frente ao Restaurante Universitário.
A Universidade de Brasília, procurada para comentar sobre o ocorrido, informou que está apurando os fatos e se comprometeu a se manifestar em breve. A sociedade aguarda uma resposta adequada a esse ato de violência, refletindo sobre a desumanização enfrentada por tantas pessoas em situação de vulnerabilidade.
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