Em um discurso impactante na Bolsa de Comércio de Córdoba, o presidente da Argentina, Javier Milei, expressou sua preocupação com a instabilidade econômica atual. O colapso do peso e a escalada do risco-país, segundo ele, são frutos de um profundo “pânico político” que permeia os mercados financeiros. Milei destacou que essa crise não é apenas econômica, mas também reflete uma “descoordenação enorme” causada pela turbulência política que assola o país.
O presidente alertou que o clima de incerteza tem estrangulado o progresso, fazendo com que o dólar comercial disparasse para 1.515 pesos, ultrapassando o teto da banda de flutuação cambial estipulado pelo governo. Este cenário alarmante se agrava ainda mais com o risco-país, que, conforme medido pelo banco JP Morgan, se mantém em torno de 1.400 pontos base, tornando o acesso ao crédito internacional cada vez mais complicado.
Na quarta-feira, em uma manobra significativa, o Banco Central viu-se obrigado a intervir pela primeira vez em cinco meses, vendendo US$ 432 milhões de suas reservas em apenas dois dias. Este movimento foi uma tentativa de apaziguar a pressão sobre a moeda nacional, mas a confiança de Milei em seu plano econômico permanece inabalada. Ele responsabiliza setores da oposição por semear a discórdia e alegou que “estão colocando obstáculos para prejudicar nosso programa”.
A mensagem é clara: Milei está determinado a enfrentar os desafios e transformar a realidade econômica da Argentina, mas enfatiza que a estabilidade política é crucial para qualquer progresso real. O futuro está em jogo, e a necessidade de união e apoio ao seu programa nunca foi tão urgente. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!