O recente homicídio do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, que chocou São Paulo, teve mais um desdobramento. No último sábado, a Polícia Civil identificou o sétimo suspeito envolvido na execução, um indivíduo que tinha como base uma casa em Praia Grande, usada como “QG do crime”. Daquele local, uma arma foi supostamente utilizada na brutalidade contra o ex-delegado.
Este homem teve sua prisão decretada pela Justiça e agora é considerado foragido. Dentro de uma semana após o crime, das sete pessoas identificadas, três já estão sob custódia: Rafael Marcell Dias Simões, que decidiu se entregar, Dahesly Oliveira Pires, vista buscando o fuzil, e Luiz Henrique Santos Batista, o conhecido Fofão, que ajudou um dos criminosos a escapar.
Por outro lado, quatro suspeitos ainda estão em liberdade, sendo ativamente procurados. Entre eles estão Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, e Flávio Henrique Ferreira de Souza, cujos materiais genéticos foram encontrados em um dos veículos utilizados no crime. Luis Antônio Rodrigues de Miranda, que orquestrou a busca por um dos fuzis, também está na lista, além do proprietário do “QG”.
A Secretaria da Segurança Pública afirma que investigações continuam para esclarecer o caso e responsabilizar todos os envolvidos. A casa em Praia Grande, localizada na rua Campos do Jordão, destacou-se após denúncias de vizinhos, que relataram uma movimentação suspeita antes da tragédia.
Em uma perícia realizada no local, foram coletadas impressões digitais que poderão levar à identificação de outros cúmplices. Este imóvel, supostamente alugado para finais de semana, levanta a questão de quanto tempo o grupo permaneceria lá. Definitivamente, o mistério em torno da morte do ex-delegado ainda se desdobra.
Ruy Ferraz Fontes, cuja trajetória foi marcada por 40 anos de serviço à Polícia Civil, ocupava o cargo de secretário de Administração em Praia Grande após sua aposentadoria. Ao longo dos anos, tornou-se uma referência, especializando-se na facção paulista e participando de cursos de grande relevância, como os de Antidrogas e Antiterrorismo. Sua carreira começou em Taguaí e se estendeu a várias delegacias importantes, fazendo contribuições notáveis à segurança pública.
Além de seu papel como delegando, Ferraz compartilhou seu conhecimento como professor em diversas instituições, deixando um legado duradouro em sua área.
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