Nos últimos dois meses, o desejo de promover um diálogo entre os líderes Luiz Inácio Lula da Silva e Volodymyr Zelensky tem esbarrado em dificuldades. Recentemente, o governo brasileiro sinalizou a possibilidade de uma reunião bilateral durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O pedido veio diretamente de Kiev, mas a confirmação por parte brasileira ainda está pendente.
Enquanto tentativas de um telefonema não avançaram, Lula manteve conversas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e participou de uma reunião virtual do Brics, onde foram exploradas as condições para um possível acordo de paz. Essa dinâmica evidencia a complexidade das relações internacionais em meio a um cenário transformador.
Integrantes do governo brasileiro destacam que a privacidade da agenda de Zelensky, por questões de segurança, complica o alinhamento para um encontro. Embora em 2023 os dois líderes já tenham se encontrado e conversado por telefone, houve desencontros em cúpulas anteriores, mostrando que o caminho para o diálogo efetivo é desafiador.
Durante sua estada nos Estados Unidos, a equipe de Lula está avaliando cerca de 30 pedidos de reuniões bilaterais, com a expectativa de que ao menos dez sejam concretizados. O presidente brasileiro embarca para Nova York neste domingo, e a sua agenda oficial terá início na segunda-feira, com o ponto alto sendo sua participação na abertura do Debate Geral da Assembleia Geral da ONU na terça-feira.
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