21 setembro, 2025
domingo, 21 setembro, 2025

Suspeito de matar ex-namorada que fez dois BOs por agressão é preso

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Na noite de sábado, 20 de setembro, a Polícia Militar de São Paulo prendeu Sidney Ferreira da Silva, principal suspeito do brutal feminicídio de Renata de Souza Macial, ocorrido em 2023 durante um momento trágico em frente ao Memorial da América Latina. Renata, que já havia buscado ajuda das autoridades, denunciou agressões do ex-namorado apenas dois dias antes de sua morte.

Sidney foi encontrado na Vila Curuçá, na Zona Leste, após um mandado de prisão ser expedido durante as investigações. Considerado foragido, ele foi levado ao 63º Distrito Policial, na Vila Jacuí, onde as autoridades deram seguimento ao caso que chocou a comunidade.

Renata não tinha apenas uma, mas duas denúncias formalizadas contra Sidney. A última ocorria por ameaças, violência doméstica, perseguição e injúria, um retrato claro da violência que enfrentava. Apesar de ter uma medida protetiva concedida pela Justiça, o agressor conseguiu se aproximar da vítima utilizando uma tática enganosa: se passando por um amigo de trabalho.

Naquele fatídico dia, Renata teve coragem de chamar a Polícia após ser ameaçada, mas Sidney conseguiu escapar. Um mês depois, ela registrou novas denúncias de violência doméstica, que prontamente resultaram em um inquérito e uma nova medida protetiva, aprovada no dia seguinte. No entanto, essas medidas não foram suficientes para salvá-la.

Infelizmente, dois dias após a última denúncia, Renata foi atacada e esfaqueada. Apesar dos esforços da equipe médica na Santa Casa, ela não sobreviveu aos gravíssimos ferimentos. A médica que a atendeu encontrou o boletim de ocorrência, um detalhe que ecoa a dor de muitos casos semelhantes, e o encaminhou para a perícia, levando o caso ao 23º Distrito Policial para investigação.

Este incidente não é apenas uma estatística, mas um lembrete da urgência em tratar e prevenir a violência contra as mulheres. Que possamos refletir sobre o que houve, e como podemos contribuir para que histórias como a de Renata não se repitam.

Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas ideias sobre como podemos lutar contra a violência de gênero e apoiar vítimas que, como Renata, buscam ajuda.

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